Caro Nabais, a missinha é reclamar contra o pagamento das deslocações de e para o emprego, contra o pagamento do aluguer da casa/apartamento/quarto ou tarimba, o pagamento do material de trabalho (que material de trabalho?, não me diga que é a caneta, o lápis, uma vez que os livros já sabemos como é que se arranjam de borla e em quantidade), o horário de trabalho (será que há quem tenha horário zero e seja pago?),
Quanto à Educação com ‘e’ grande, não é a mesma da exclusividade dos professores, pois os pais, a sociedade, os meios de comunicação social e as modas também têm a ver com o assunto, não é verdade.
São raros os miúdos do ensino básico a quem os professores deram uma ensaboadela sobre as artes, mais raros ainda os que percorreram o secundário para já não falar dos que se alcandoraram às faculdades e não as têm no curso.
É-se professor por vocação, do mesmo modo que se é médico, padre, militar, polícia, árbitro, juiz, pintor, bailarino e tantas outras atividades que o são para nosso prazer primeiro e depois para gáudio da assistência. Quem procura nessa área apenas uma profissão anda muto enganado.
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Por: Teofilo M.
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